MEMORIAL DA EPOPÉIA DO DESCOBRIMENTO . PORTO SEGURO - BRASIL
DESCRIÇÃO
Os guias do Memorial ao contarem passagens de nossa História acabam explicando pormenores que não aprendemos nas escolas. Um exemplo é o tamanho das embarcações utilizadas por Cabral que possuíam cerca de 30m. de comprimento. O Memorial mostra a caravela tal qual foi construída pelos portuguêses. No porão, eram armazenados caixotes e sacos. Traziam vinho, água, azeite e comida que era ingerida estragada devido à falta de conservação. Aí entravam os condimentos que eram usados abundantemente para disfarçar o gosto e o odor da comida putrefata. Essa carga era armazenada em ambos os lados do porão, além de um farto carregamento de pedras cuja finalidade era dar equilíbrio à embarcação. No meio desse empilhamento sobrava um estreito caminho onde a tripulação dormia revezando-se de quatro em quatro horas. Essas embarcações não possuiam banheiro; assim sendo, para as necessidades fisiológicas os mais tímidos se utilizavam de baldes cujo conteúdo era posteriormente lançado ao mar e os mais ousados sentavam-se no parapeito do casco e defecavam. Posteriormente faziam uso de cordas desfiadas para a "limpeza" de seus corpos. Essas cordas eram lançadas ao mar para serem lavadas; entretanto, nem sempre havia tempo suficiente para essa limpeza e outros a utilizavam do jeito que estavam: sujas! Cabral partiu de Portugal com 13 navios - 9 naus, 3 caravelas e uma naveta com mantimentos - e 1.500 homens sendo que muitos faleceram pela falta de vitamina C em seus organismos, uma doença chamada Escorbuto. A respeito do Descobrimento do Brasil por Pedro Álvares Cabral, há um trabalho do professor da Universidade de Coimbra Jorge Couto, intitulado A CONSTRUÇÃO DO BRASIL, que derruba essa afirmação. Duarte Pacheco Pereira, pessoa de confiança de D. Manuel I, teria chegado à costa brasileira entre novembro e dezembro de 1498. A descoberta desse continente teria ficado sob sigilo devido ao fato de Duarte Pacheco ter desembarcado em terras espanholas de acordo com o Tratado de Tordesilhas em 1494. O comunicado ao Rei D. Manuel I foi um manuscrito cifrado elaborado pelo próprio Duarte entre 1505 e 1508
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