domingo, 29 de junho de 2014

MUSEU DO IMIGRANTE!!!!



Museu do Imigrante.


Trabalhadores estrangeiros e familiares na estação da Hospedaria dos Imigrantes em São Paulo/SP. À esquerda, funcionários da Hospedaria encarregados de recepcioná-los e encaminhá-los a novos locais de trabalho. Aproximadamente década de 1930. 
Uma bela "imagem de imigrantes a bordo do trem, na época que vinham de outros países em navios até o porto de Santos, subiam a serra do mar pelos trilhos da SPR, até a Hospedaria dos Imigrantes na capital, onde eram cadastrados e recebiam algum tratamento. Depois via trem, eram levados pela Hospedaria para o trabalho em fazendas no interior, movimentando o ciclo do café, imigração e ferrovia, que alavancou o crescimento do Estado de São Paulo."



Uma foto muito bonita de um trem no cais do porto de Santos levando trabalhadores com destino à capital. A estação ferroviária de Santos foi a primeira da linha São Paulo Railway, que liga o litoral à capital, a ser construída. Este foi o ponto de partida da viagem terrestre de trabalhadores e suas famílias desembarcados em Santos. Década de 1930. 


m Julho em São Paulo teremos a 19ª Festa dos Imigrantes no Museu da Imigração. Vou todos os anos! É muito interessante e recomendo aos amigos. Danças, comidas típicas, passeio de trem são algumas das atividades do evento.


Imigrantes que chega de todo mundo.


Casa do Imigrante.


Uma foto interessante dos Migrantes respondendo o questionário do Livro de Matrícula. No Livro eram registradas informações como nome, idade, parentesco e profissão. Este formulário sofreu alterações durante o período de funcionamento da Hospedaria em São Paulo/SP. 


Uma bela foto de um Bonde elétrico que servia para transportar farinha em São Paulo/SP em 1905.




Uma linda foto de uma vista externa da plataforma de embarque da estação que funcionava anexa à Hospedaria dos Imigrantes em São Paulo/SP.
Os trabalhadores, após aceitarem uma proposta de trabalho oferecida na Agência Oficial de Colocação, recebiam uma “caderneta de contrato” que informava o nome do proprietário e da fazenda, além de uma indicação com o endereço para onde deveriam se encaminhar. Esta indicação garantia o direito à passagem e transporte de bagagens custeado pelo Estado. 




Uma foto muito interessante de Imigrantes japoneses preparando as bagagens para reembarque, na Estação da Hospedaria em São Paulo/SP.
A fim de evitar a ação de atravessadores, que pudessem desviar os trabalhadores de seus destinos, a Hospedaria designou “embarcadores” encarregados de acompanhá-los até o embarque nas estações ferroviárias.






Gostei muito dessa foto e do Relógio público da Praça da Sé em São Paulo/SP em 1952. Além dos carros antigos que aparecem na foto como um Ford Prefect(sic) e um Vauxhall. 


Uma foto interessante do cotidiano de uma senhora com um engradado e uma "bengala" como dizíamos por aqui em São Paulo/SP. 

sábado, 28 de junho de 2014

SÃO PAULO HISTORICA!!!

SÃO PAULO ANTIGA.


artão postal do ainda belo Parque Dom Pedro II, cerca de 1965.
A imagem destaca em primeiro plano, a fonte, ainda existente, que faz parte do conjunto arquitetônico do Palácio das Industrias. Em segundo plano, parte do "skyline" paulistano, com o edifício Altino Arantes e a sede do Banco do Brasil, o edifício São Paulo.
O postal editado pela empresa Italbrás.



A Igreja de Santa Ifigênia, como é mais conhecida, ou Basílica de Nossa Senhora da Conceição e de Santa Ifigênia, está localizada na esquina da Rua Cásper Líbero com a Rua Santa Ifigênia, no bairro de mesmo nome .

A atual Igreja de Santa Ifigênia está construída no lugar de uma das mais antigas capelas da cidade, a Capela de Nossa Senhora da Conceição, construída antes de 1720. Essa p... Ver mais



Panorama e Largo Santa Ifigênia, meados da década de 20. 

À esquerda, a esquina da a Rua Antônio de Godoy com a Rua Santa Ifigênia. Na esquina da Santa com a Ipiranga, o prédio com a cúpula é o Hotel Rex, demolido para a ampliação da avenida. ... Ver ma



Começando a semana com as cores do Anhangabaú, em 1964.

Temos em destaque, a famosa passagem apelidada de "Buraco do Adhemar". Do lado esquerdo, parte da fachada do edifício Conde de Prates e o edifício Matarazzo. O Viaduto do Chá no centro da imagem e o edifício Alexandre Mackenzie, sede da Light & Power Co. do lado direito. O prédio em segundo plano, também à direita é o Brasilar.




A Praça da Sé, por volta de 1965.

Do lado esquerdo, o Edifício Mendes Caldeira, que além de quebrar a estética urbana da Sé, teve vida curta, apenas 12 anos, foi implodido em 1975. Seu vizinho, o Palacete Santa Helena, que foi considerado um dos mais luxuosos teatro da cidade, também não foi perdoado e demolido alguns anos antes, em 1971, ambos para abertura da Estação Sé do metrô....Ver mais




Edifício dos Correios e Telégrafos (antigo Correio Geral) 
À esquerda, a Avenida São João onde se vê, ao fundo, a esquina com o Largo do Paiçandu. À direita (em 1.º plano), a Praça do Correio e o Monumento a Giuseppe Verdi. 
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 postal da década de 1910, editado e fotografado por F. Manzieri, mostra a Vila Adelaide; residência construída pelo engenheiro alemão e professor da Escola Politécnica Maximiliam E. Hehl e à qual deu o nome de sua esposa. 

No prédio que ganhou o apelido de Castelinho, as festividades costumavam ocorrer no teatro com palco e platéia de 80 lugares que a casa possuía. Situada na avenida Higienópolis, entre as ruas Sabará e Itacolomi, a Vila Adelaide se descaracterizou com o tempo. Depois de abrigar o Colégio Eduardo Prado, acabou demolida. Em seu lugar surgiu, em 1944, o Edifício Prudência, projetado pelo arquiteto Rino Levi e com paisagismo de Burle Marx, que lá permanece até hoje graças ao tombamento promovido pelo patrimônio histórico.

O engenheiro Maximiliam E. Hehl foi o que projetou a Catedral da Sé, a atual igreja da Consolação, o hospital Santa Catarina, o colégio de Santo Agostinho e a igreja do Carmo na Bela Vista. 





O "Anhangabaú Park" em seus tempos áureos.
A partir da esquerda, o Clube Comercial, o Martinelli, uma das torres do Palacete Prates, sede da Câmara / Prefeitura, e o Sampaio Moreira. Postal da década de 1930.


Caminhando por São Paulo.
Palacete no número 775 da rua Domingos de Morais, entre as ruas Machado de Assis e Joaquim Távora. Não encontrei nenhuma informação sobre ele: ano de construção, construtor, proprietário. 
Servia como uma das unidades do Instituto Embelleze, mas atualmente está disponível para construção. As recentes reformas, pinturas e demais "retoques", estão deixando o local detonado e descaracterizado. Temo por dias piores, pois a edificação não é tombada.



sexta-feira, 27 de junho de 2014

Praça da Republica em São Paulo .

A Praça da República é conhecida pela feira de artesanato que abriga aos finais de semana. Todos os sábados e domingos, uma concentração de barracas oferece aos passantes desde comidas típicas nordestinas até objetos da cultura latino-americana. A tradição teve início em 11 de novembro de 1956, quando o filatelista J.L. de Barros Pimentel promoveu uma pequena exposição de seus selos antigos. Com o tempo, o lugar acabou juntando hippies e artistas, e virou uma galeria a céu aberto.




O local que hoje abriga a Praça da República começou a se formar no século 18, em terras do tenente José Arouche de Toledo Rendon. Chamava-se, originalmente, Praça dos Milicianos, pois era sede de treinamentos militares. Depois, ganhou um anfiteatro e passou a abrigar festas, cavalgadas e touradas, ficando então conhecida como Praça dos Curros. Em 1865, teve seu nome oficial alterado para Praça Sete de Abril, em homenagem à data de abdicação de D. Pedro I. Nessa época, passou por reformas e foi transformado num centro de descanso e lazer.

Com a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, vereadores paulistanos mudaram o nome de diversas ruas e praças importantes da cidade, para celebrar o acontecimento. A então Praça Sete de Abril foi uma das contempladas, ganhando o nome de Praça da República. Na virada do século 19 para o século 20, a praça passou por nova reforma, ganhando jardins, lagos, pontes e um edifício onde funcionou a antiga Escola Normal Caetano de Campos,  de 1894 a 1978. O prédio é hoje sede da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.



quinta-feira, 26 de junho de 2014

A CASA DO GRITO.

Foi desapropriada em 1936, permanecendo semi-abandonada até 1955, quando se realizou uma restauração que procurava aproximá-la à casa representada na tela de Pedro Américo, que se encontra no Salão Nobre do Museu Paulista (Museu do Ipiranga). Nessa restauração lhe foi incorporada uma falsa janela em uma de suas paredes, a fim de torná-la o mais fiel possível à representação artística do pintor. Nessa ocasião que o imóvel passou a ser conhecido como "Casa do Grito".1
Foi tombado em 1975 pelo CONDEPHAAT e, em 1981, foi submetida a pesquisas arqueológicas e a obras de restauro que procuraram corrigir os excessos das intervenções realizadas ao longo dos anos.1
Nos anos 2007 e 2008, passou por novo processo de restauração, sendo reinagurada no dia 7 de setembro de 2008.2
É uma das doze casas que integram o Museu da Cidade de São Paulo.2

Casa do Grito é um imóvel tombado pelo CONDEPHAAT, que integra o acervo de Casas Históricas, sob a responsabilidade do Departamento do Patrimônio Histórico, de São Paulo e abriga exposições diversas com idade.A cassa ergue-se nas proximidades do antigo Caminho do Mar e do riacho Ipiranga, tendo sido originalmente construída em pau-a-pique. Guarda vestígios das diversas reformas realizadas ao longo do tempo pelos seus diversos moradores. Diferentes materiais de construção foram a ela incorporados, tais como tijolos e até mesmo uma pequena intervenção emconcreto.
Embora tenha sido vinculada à cena da proclamação da independência doBrasil em 1822 por D. Pedro I (1822-1831), na tela "Independência ou Morte" do pintor Pedro Américo, o documento mais antigo sobre a sua origem data de 1884.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Historia do Mappin

MAPPIN COM FOTOS INÉDITAS
CONHECENDO UM POUCO DA HISTÓRIA
Muitos estabelecimentos comerciais marcam a história das grandes cidades. São empresas muitas vezes centenárias que acompanham a evolução da região onde foram instaladas marcando gerações e gerações de pessoas através dos tempos. Em São Paulo o nome mais lembrado é, sem dúvida, o Mappin, que estaria celebrando um século de existência se não tivesse encerrado suas atividades em 1999.
Toda sua trajetória em São Paulo começou em 29 de novembro de 1913, conforme o anúncio abaixo, publicado nos principais jornais paulistanos:
A história do Mappin começa na Inglaterra, no século 18, quando duas tradicionais famílias de comerciantes da cidade de Sheffield inauguraram uma loja bastante sofisticada para a época. A loja seguiu crescendo e posteriormente mudou-se para Londres, de onde iniciariam sua expansão ultramarina, chegando a Buenos Aires logo nos primeiros anos do século 20.
No final do ano de 1913, uma loja sofisticada e única surgia em São Paulo. Os irmãos Walter e Hebert Mappin inauguram, na Rua 15 de Novembro, a loja brasileira da Mappin Stores, que chegava para concorrer de frente com a tradicional Casa Allemã (grafia da época), fundada no século 19 e que estava localizada na Rua Direita.
Quando inaugurado o Mappin era um espaço bastante refinado e em sua loja era vendido somente produtos de origem importada, além de serviços como barbearia e salão de chá, que logo tornou-se o principal espaço paulistano de “chá das cinco” (five o’clock tea como gostavam de chamar). A foto abaixo é de um destes concorridos chás vespertinos que ocorriam na loja.
A loja se tornou não somente um paraíso de compras da elite paulistana, como também um dos principais ponto de encontro das damas da cidade, que vinham até o Mappin não apenas para compras mas para conversar e passar o dia. A loja ficava lotada em todas as suas dependências praticamente durante o dia todo.
Entre as novidades trazidas pela loja a cidade de São Paulo, estavam as vitrines de vidro na fachada. Por mais estranho que isso possa parecer, até a chegada do Mappin não haviam vitrines deste tipo, as pessoas precisavam entrar dentro da loja para observar os produtos à venda. Isso foi uma vantagem inicial muito grande para eles, que logo viram seus concorrentes modificarem suas entradas.
Mas, como era o interior do Mappin na Rua 15 de Novembro ? As fotografias abaixo, tiradas entre 1916 e 1917, mostram as dependências internas da loja:
Com o intenso movimento do público e mais produtos chegando a todo momento, logo a loja da Rua 15 de Novembro ficou pequena para acomodar tantas novidades e apertada para os consumidores. Com apenas 6 anos de existência o Mappin mudou-se dali, em 1919, para seu novo endereço, na Praça do Patriarca, onde ficaria por pelo menos duas décadas.
No final da década de 20, veio a terrível crise de 1929, que esfriou a economia do mundo todo. A crise também atingiu o Mappin, que com ela e também a crise no mercado de café em virtude da quebra da bolsa de Nova Iorque viu sua clientela de elite reduzir consideravelmente. Para adaptar-se a nova realidade econômica, o Mappin inovou mais uma vez sendo o pioneiro a introduzir etiquetas de preços nas vitrines, atraindo consumidores de camadas mais baixas. Com isso chegaria outra novidade na loja: o crediário.
E desta forma o Mappin ganhou fôlego, retomou o crescimento e pode pensar em sua expansão, para seu novo e suntuoso prédio em art déco na Praça Ramos de Azevedo. A mudança para o endereço ocorreria em 1939.
Alguns anos depois, na segunda metade da década de 40, o Mappin começaria a sentir o peso da aceleração da economia brasileira que atraia novos concorrentes. A rede passou a ter dificuldades a nova realidade econômica da nação e foi vendida, passando a ser controlada pelo advogado e empresário do ramo do café Alberto Alves Filho.
O novo administrador promoveria uma série de mudanças na operação da empresa, como a substituição dos produtos importados pelos nacionais, novas políticas de crediário e de funcionamento da empresa e a mudança da razão social, que a partir de então passou a ser Casa Anglo-Brasileira S/A. O empresário Alberto Alves Filho seguiu inovando a frente do Mappin, deixando a empresa cada vez mais popular e conhecida e, em 1972, abriu o capital da empresa. Ele seguiria no comando do Mappin até falecer em 1982.
Mesmo com o falecimento do empresário o Mappin não parava de crescer. Em 1983 foi considerada a empresa do ano e em 1984 uma pesquisa realizada pelo Instituto Gallup apontou que 97% dos paulistanos conheciam a empresa e que 67% deles já haviam comprado em alguma de suas lojas. A expansão seguiria adquirindo concorrentes, em 1991 o Mappin comprou 5 lojas da Sears e foi, talvez, a partir deste momento que o grupo começou a ficar muito maior do que deveria.
Em 1995 o Mappin anunciou o maior prejuízo de sua história, em quase 20 milhões de reais. O prejuízo foi deixando a empresa cada vez mais em dificuldade, levando aos rumores de que a herdeira e empresária Cosette Alves estaria preparando a venda da companhia. Ela resistiu e por muito tempo foi contrária a ideia da venda, até ser convencida pelo empresário Ricardo Mansur.
Em 1996 Mansur compra o Mappin por 25 milhões de reais, e promete novo fôlego para a empresa. Uma de suas ideias era transformar o Mappin em uma rede de franquias e abrir pelo menos 40 novas lojas espalhadas pelo Brasil.
Entretanto nenhuma das ideias deu certo e logo o Mappin estaria em crise novamente, desta vez muito mais profunda, o que levou a rede em 1999 a acumular 300 pedidos de falência na praça, além de uma dívida de 1.2 bilhão de reais. Neste ano, 86 anos depois de sua fundação, o Mappin encerraria suas atividades, deixando para trás funcionários, fregueses e uma bela história construída em São Paulo através de décadas e décadas do século 20.
Em 2010 a Rede Marabraz adquiriu, em leilão público, os direitos sobre a marca Mappin em todo o Brasil. A compra atingiu o valor de 5 milhões de reais, valor 60% menor que a avaliação judicial, que ficou em 12 milhões. A ideia dos novos proprietários da marca é reativar o Mappin ainda no ano de 2014. Se a iniciativa irá realmente se concretizar ainda não sabemos, contudo só a ideia de ver novamente o Mappin funcionando é uma grande satisfação aos paulistanos, que ao longo do século 20 de uma forma ou de outra tiveram o Mappin em seu cotidiano.
Venha correndo, Mappin! E parabéns pelos seus 101 anos!
(texto copiado na íntegra de Douglas Nascimento/SPantiga











terça-feira, 24 de junho de 2014

Historia das alpargatas roda!!!!



IMAGENS - Velharia: "Alpargatas Roda"


Era um calçado popular feito de lona (pano parecido com os "jeans" atuais) e sola de corda (cizal), fabricado por Sao Paulo Alpargatas desde os primeiros anos do século passado. Existia nas cores azul, marrom e vermelho. Contrariando a propaganda, estava longe de ser confortável, mas fazia muito sucesso (principalmente no interior do país) nos anos 30 a 50 pelo seu preço barato. Nos anos 60 ainda era usada para trabalho na lavoura. Era quase impossível não encontrá-la nos armazéns e vendinhas da época. Em cada região tinha apelidos diferentes, carinhosos e esquisitos: "enxuga-poça"(encharcava-se todo, em contato com a água); "pé de cachorro"(?); "chinelo-de-ladrão"(silencioso, ao andar); "precata" e "pergata" (pronúncia popular do nome); etc. Em muitas famílias daquele tempo era a opção para a criançada ir à escola com os pés calçados. No final dos anos 50 a empresa lançou outro calçado também de preço popular: "Sete Vidas"(aqui). Nesse, a parte superior continuava de lona, mas a sola não era mais de corda e sim de borracha (precursor do tênis "Conga" ?). Foi uma grande melhora.




pargatas ou Alpercatas: Calçado fabricado com lona e solado de corda, originário dos países mediterrâneos, também conhecido como espadrille. Disponíveis em várias cores, as alpargatas foram depois também confeccionadas com solados de borracha. O artista plástico espanhol Pablo Picassocostumava usá-las muito e, no Brasil, foram produzidas pela São Paulo Alpargatas S.A. com o nome de Alpargatas Roda.

Babuche: Originária dos países árabes, as babuches ou babuchas são chinelos sem salto, geralmente de couro, adotadas por homens e mulheres. No Brasil, foram muito usadas nos anos 60 e 70 e voltaram ao cenário da moda a partir do início do ano 2000. As marroquinas são as mais conhecidas, podendo sem simples ou rebordadas com grande requinte. Em Marrakech, babuches em couro com o monograma da francesa Louis Vuitton, obviamente falsificadas, são vendidas nos mercados.




HISTÓRICO

1907

- O escocês Robert Fraser chega ao Brasil e funda a Sociedade Anonyma Fábrica Brazileira de Alpargatas e Calçados, que dois anos mais tarde passa a se chamar São Paulo Alpargatas Company S.A. Começa a produção de Alpargatas Roda e Encerados Locomotiva, na fábrica da Mooca, em São Paulo.

ANOS 10
- As Alpargatas Roda fazem sucesso nas lavouras de café e impulsionam os negócios da Empresa, que coloca suas ações na Bolsa de Valores de São Paulo. O talento dos brasileiros da Alpargatas permite enfrentar e superar dificuldades, como a falta de matéria-prima em função da Primeira Guerra Mundial e a gripe espanhola, que deixou metade dos funcionários enfermos.

ANOS 20
- Em 1922, a Empresa exibe seu talento na Exposição Internacional do Rio de Janeiro, com uma mostra completa de seus produtos. No final da década, a crise econômica provocada pela superprodução de café e pela quebra da Bolsa de Nova York faz cessar a fabricação das Alpargatas Roda, um dos calçados mais acessíveis e populares do País.

ANOS 30
- A Empresa retoma a produção das Alpargatas Roda e lança os primeiros calçados de couro. Durante a Revolução de32, o talento da Empresa é convocado para prover os combatentes de mochilas, barracas e fardas.

ANOS 40
- A criação de um programa social pioneiro demonstra a preocupação da Empresa em preservar seus talentos. Esse programa incluía armazém de abastecimento, abono de Natal e o pagamento dos domingos e feriados não trabalhados, anos antes de tudo isso se tornar obrigatório. O Brasil entra na Segunda Grande Guerra: há escassez de alimentos e combustível, mas o talento dos brasileiros da Alpargatas permite à Empresa sustentar seu ritmo de crescimento e avançar.

ANOS 50
- Com o lançamento do tênis Conga e do modelo Bamba Basquete, a Alpargatas inaugura uma nova era em calçados no Brasil. O País vive dias de otimismo, e a Empresa lança ainda a lona Sempreviva. JK dá início à construção da nova capital, e os trabalhadores que erguem Brasília calçam Sete Vidas. Na Suécia, o talento de nossos craques permite ao Brasil conquistar pela primeira vez a Copa do Mundo de Futebol. As transmissões pioneiras dos jogos da Copa, pela Rádio Bandeirantes, têm o patrocínio da Alpargatas.

ANOS 60
- Mais uma mostra do talento brasileiro é lançada: as sandálias Havaianas, que de imediato fazem o maior sucesso. No Chile, o Brasil é bicampeão mundial de futebol. Os Beatles hipnotizam o planeta. Os hippies pregam paz e amor. E os brasileiros incorporam as Havaianas a seu dia-a-dia, criando um sucesso que cativa milhões de fãs.

ANOS 70
- Iniciativa de responsabilidade social pioneira, a campanha "Criança Calçada, Criança Sadia" é lançada pela Alpargatas. O talento do futebol brasileiro conquista o tricampeonato mundial de futebol no México. O Brasil vive o chamado Milagre Econômico e desperta a atenção do mundo. A Empresa lança o Kichute e a linha Topper, além de concretizar a aquisição da marca Rainha.

ANOS 80
- A Empresa mostra competência e talento não apenas para lançar produtos inovadores,mas também em sua gestão:promovido pela Bolsa de Valores de São Paulo e pelo Jornal do Brasil,o Prêmio Mauá é concedido à Alpargatas por seu relacionamento com o mercado acionário.Na economia,o Brasil enfrenta altos e baixos e assiste à escalada da inflação.Apesar disso,a Empresa cresce e se desenvolve,sendo eleita a melhor do setor pela revista Exame.Em São Paulo,a área administrativa deixa o bairro da Mooca e vai para o Itaim Bibi.A Alpargatas encerra o processo de nacionalização de seu capital e lança a lona Night&Day.Novas fábricas são inauguradas em Campina Grande e Santa Rita,na Paraíba.

ANOS 90
- A Empresa lança as Havaianas Top e as marcas internacionais Mizuno e Timberland no mercado brasileiro. Mais uma fábrica é inaugurada na Região Nordeste, em João Pessoa (PB). O Plano Real dá fim à hiperinflação e coloca o País na rota da estabilidade econômica. Nos EUA, o talento de nossos craques conquista mais uma Copa para o Brasil, a quarta. As vendas de Havaianas batem recorde: 100 milhões de pares comercializados.

SÉCULO 21
- Considerada uma das marcas mais importantes do século 20, as Havaianas conquistam vitrines do mundo todo. Lançamento das tecnologias System 3000, para Rainha, e Dynatech Visible, para Topper. A Camargo Corrêa torna-se o principal acionista da Alpargatas, que adere ao Nível 1 de Governança Corporativa da BM&FBovespa. Fundação do Instituto Alpargatas de Responsabilidade Social. A Alpargatas foi eleita em 2007 a empresa do ano por Maiores e Melhores da revista Exame. Para consolidar mais a presença da Alpargatas no mercado de sandálias, foi realizada a aquisição da Companhia Brasileira de Sandálias, detentora da marca Dupé. Para internacionalizar ainda mais a marca Havaianas, e transformar Topper em um ativo global, a Alpargatas adquire participação relevante no capital da Alpargatas Argentina e abre operações próprias nos Estados Unidos e na Europa.






















segunda-feira, 23 de junho de 2014

avenida São João é uma importante via arterial da Centro de São Paulo. Conecta-se a ela o Elevado Costa e Silva e em sua perspectiva encontra-se o Edifício Altino Arantes (Banespa), importante ponto focal urbano. Em sua área mais central, a avenida é inteiramente pedonal (situação caracterizada como "calçadão"), sendo restrito o tráfego de automóveis.
Edifícios relevantes
Cruzamentos relevantes