terça-feira, 30 de setembro de 2014

PORTO DE SANTOS!!!!!

Porto de Santos, 1964, tudo que se produzia no Brasil sobre rodas

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

O Rio de Muitas Voltas

O Rio de Muitas Voltas.



A cidade de São Paulo é rica em sua geografia. Temos grandes picos como o Jaraguá, parques como o da Cantareira e do Ibirapuera e rios muito famosos como Tietê, Pinheiros e Tamanduateí.
Hoje, especialmente, falaremos desse último. A palavra Tamanduateí, em sua língua de origem, o tupi, quer dizer  “rio de muitas voltas”. E seu caminho original é fiel ao nome que os índios lhe concederam.
Um exemplo disso é imaginarmos que a região onde fica, hoje, a Avenida São João e o Vale do Anhangabaú,  por exemplo, faziam parte de uma curva de sete voltas antes de se encontrar com o seu afluente mais importante: o Rio Anhangabaú, que na língua nativa quer dizer “Rio do Mau Espírito”.
Atracadouro e lavadeiras às margens do Rio Tamanduateí em 1890.
Atracadouro e lavadeiras às margens do Rio Tamanduateí em 1890.
Tamanduateí é um rio que nasce na Serra do Mar e deságua no Rio Tietê. Além disso, sua bacia hidrográfica possui incríveis 320 km². Vale destacar que o Rio Anhangabaú, hoje, está sob a cidade de São Paulo junto com grande parte da cultura indígena que deu origem à cidade.
As casas cujos fundos abriam-se para o Rio Tamanduateí tinham escadarias onde os moradores atracavam seus barcos e pescavam.
No fim da Ladeira Porto Geral, antigo Beco das Barbas, existiu de fato um porto – daí o nome da rua -, que resistiu até o início do século XX, quando o prefeito Antonio Prado mudou o curso do rio e o reduziu a um estreito canal.
Rio Tamanduateí no fim do século XIX.
Rio Tamanduateí no fim do século XIX.
Nas terras planas da várzea foi construída, em 1867, a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, inaugurada no bairro da Estação, hoje município de Santo André. Isso deu um novo impulso à região do ABC paulista.
Um exemplo disso é que os monges beneditinos acabaram por instalar em São Caetano do Sul a primeira indústria de cerâmica, que produzia telhas, tijolos, ladrilhos e azulejos. O local favorecia tanto a utilização de água quanto o transporte da produção pelo rio. A partir daí, outras indústrias também se instalaram na região.
Rio Tamanduateí na divisa de São Paulo (à direita) e São Caetano do Sul (à esquerda).
Rio Tamanduateí na divisa de São Paulo (à direita) e São Caetano do Sul (à esquerda).
Mas o desastre ambiental começa na década de 1950 com a construção de um pólo petroquímico em Capuava, que resultou em danos irremediáveis ao rio: a construção de uma barragem e a poluição de suas águas com dejetos químicos.
Apesar de todas as interferências do homem, o Tamanduateí parece ter vida própria. Apesar de canalizado e duramente poluído pelas ações do homem, o rio resiste. Em épocas de chuva, quando busca em alta velocidade o Tietê, ele é impiedoso. Sem ter para onde ir, ele enche e invade a Avenida do Estado que corre ao seu lado.
O Tamanduateí possuía 43 afluentes que deram origem a bairros, vilas e cidades, como o Ipiranga, a Mooca e a Pedra Branca.
Atualmente a maioria desses córregos encontra-se total ou parcialmente canalizada e transformada em canais coletores de esgoto; o próprio rio tornou-se o maior canal de esgoto a céu aberto do ABC paulista.

domingo, 21 de setembro de 2014

Ibirapuera!!!!!Parque Ibirapuera

Ibirapuera!!!!

Parque Ibirapuera



Parque Ibirapuera é o mais importante parque urbano da cidade de São Paulo, Brasil. Foi inaugurado em 21 de agosto de 1954 para a comemoração do quarto centenário da cidade. É superado em tamanho apenas pelo Parque do Carmo e pelo Parque Anhanguera.
O parque é administrado pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo, contudo, dentro do parque há inúmeros museus, auditórios, bienal e outros espaços administrados por fundações ou outras secretarias municipais ou estaduais.
O parque conta com ciclovia e treze quadras iluminadas, além de pistas destinadas a cooper, passeios e descanso, todas integradas à área cultural. Sua área é de 1,584 km², e os seus três lagos artificiais e interligados ocupam 15,7 mil m².
Em 2012 e 2013 foi apontado pela rede social Facebook como o local mais popular em todo o Brasil para se fazer check-in(assinalar para os amigos onde se encontra num determinado momento)1 2 .






A região alagadiça (Ibirapuera (ypi-ra-ouêra) significa "árvore apodrecida" em língua tupi; "ibirá", árvore, "puera", o que já foi) que havia sido parte de uma aldeia indígena na época da colonização, era até então uma área de chácaras e pastagens.
Já na década de 1920, o então prefeito da cidade - José Pires do Rio - idealizou a transformação daquela área em um parque semelhante a existentes na Europa e Estados Unidos, como o Bois de Boulogne em Paris, o Hyde Park em Londres ou o Central Park em Nova Iorque. O obstáculo representado pelo terreno alagadiço frustrou a ideia, até que um modesto funcionário da prefeitura, Manuel Lopes de Oliveira, conhecido como Manequinho Lopes. Apaixonado por plantas, Manequinho iniciou em 1927 o plantio de centenas de eucaliptos australianos buscando drenar o solo e eliminar a umidade excessiva do local.
Finalmente, em 1951, o então governador Lucas Nogueira Garcez institui uma comissão mista - composta por representantes dos poderes públicos e da iniciativa privada - para que o Parque do Ibirapuera se tornasse o marco das comemorações do IV Centenário da cidade.
Coube ao arquiteto Oscar Niemeyer a responsabilidade pelo projeto arquitetônico e a Roberto Burle Marx, o projeto paisagístico (embora este nunca tenha sido executado), sendo, no entanto, construído o projeto do engenheiro agrônomo Otávio Augusto Teixeira Mendes.
Três anos depois, no entanto, o aniversário da cidade, em 25 de janeiro de 1954, não pode contar com a inauguração do Parque, que só ficaria concluído sete meses depois. A inauguração em agosto, contou com 640 estandes montados por treze estados e dezenove países, merecendo a construção, pelo Japão, de uma réplica do Palácio Katsura, ainda hoje atração do Parque e conhecida como Pavilhão Japonês.

terça-feira, 16 de setembro de 2014


HORTO FLORESTAL - Uma foto de 1940 do Tramway da Cantareira atravessando o Horto Florestal na zona norte de São Paulo/SP. 
Esse era o trenzinho que passava também no Bairro do Jaçanã, zona norte de São Paulo/SP. Poucos conhecem a importância da história do parque, que teve sua origem no século passado, quando foi desapropriado o Engenho da Pedra Branca, em 1896, para instalação do Horto Botânico. O naturalista sueco Albert Löefgren foi o seu primeiro diretor, de 1907 a 1909. O Horto Botânico tornou-se a base para a criação do Serviço Florestal, hoje Instituto Florestal, órgão vinculado à Secretaria do Meio Ambiente do Governo de São Paulo. 










domingo, 14 de setembro de 2014

AVENIDA SÃO JOÃO, ANOS 20.

AVENIDA SÃO JOÃO, ANOS 20

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Avenida Paulista.

Uma linda foto das araucárias na Av. Paulista, em São Paulo/SP em 1911. 

Uma foto lindíssima da Avenida Paulista sentido Consolação Paraíso, em 1907, em São Paulo/SP.



Uma interessante foto postal já colorida do Ponto de Bondes na Avenida Paulista em São Paulo/SP por volta de 1920. À esquerda, o local onde atualmente se ergue o Museu de Arte de São Paulo - Masp.


quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Centro Antigo!!!






terça-feira, 9 de setembro de 2014

Semáforo paulistano de 1940.

Semáforo paulistano de 1940

A foto é da Avenida São João com o edifício da Delegacia Fiscal ao fundo, em São Paulo.
À direita podemos ver como era um semáforo da época

.A foto é da famosa fotógrafa Hildegard Rosenthal, uma das pioneiras do fotojornalismo brasileiro.

sábado, 6 de setembro de 2014

A Primeira Escola da República – O Palácio Caetano De Campos

A Primeira Escola da República – O Palácio Caetano De Campos



A tradicional Praça da República, no centro de São Paulo, abriga um dos mais importantes documentos culturais e arquitetônicos de todo o Estado. Um exemplo das tendências arquitetônicas do Brasil, o Palácio Caetano de Campos carrega uma rica história de ensino e tradição.
O edifício foi o primeiro prédio escolar do período republicano e foi construído por iniciativa do governo estadual e inaugurado em 1894, com aspecto nostálgico, palaciano e com ares de construção monumental.
Palácio Caetano de Campos em 1894
Palácio Caetano de Campos em 1894
A ideia de seus arquitetos era refletir a postura e a importância que o novo governo dispensava à educação e a formação de novos cidadãos. O projeto original do edifício é de autoria do arquiteto e então diretor da Escola Politécnica, Antonio Francisco de Paula Souza.
Contudo, anos depois, o projeto foi detalhado e construído sob a supervisão do “arquiteto de São Paulo”, Francisco de Paula Ramos de Azevedo.
Entre as principais alterações, podemos destacar que o projeto original tinha o desenho em forma de “U” e, depois de uma reforma realizada em 1895, onde as classes atenderiam a Escola Modelo Complemetar para alunos entre 11 e 14 anos, adquiriu a planta em formato da letra “E”. Em sua inauguração, o prédio tinha 86 metros de frente por 37 metros de profundidade.
Planta original do palácio
Planta original do palácio
O prédio passou por marcantes ampliações: em 1896 , com o acréscimo de salas nas pontas do “U”; outra em 1934 com o acréscimo do terceiro andar, terminada de 1936; em 1948 aconteceu a criação de alas perpendiculares à construção principal e o prolongamento destas em 2 corpos salientes que foram ampliados para abrigar mais 12 salas de aula e finalmente, em 1978, com a entrada da Secretaria da Educação, 2 estacionamentos no subsolo foram acrescentados, os banheiros foram divididos e floreiras foram colocadas nos pátios.
Fachada do Prédo com o terceiro andar
Fachada do Prédo com o terceiro andar
Em 1896, dois anos após a inauguração do prédio principal, foi construído um anexo independente, que seria o prolongamento da Av. São Luis, que era o prédio do Jardim da Infância (demolido no final dos anos 30, para dar lugar à avenida).
Compunha-se de quatro salas de aula, um grande salão octogonal para reuniões gerais e solenidades infantis, onde do lado externo podemos observar em fotos da época uma grande cúpula metálica, acima deste salão de 15 x 15 metros.
A planta do prédio principal foi projetada pensando na iluminação e na ventilação que se daria através das grandes janelas distribuídas pelos corredores.
Haveria uma ala feminina e outra masculina, no centro do “U”, na parte interna havia um grande salão, de forma arredondada, chamada de Orpheão, demolida para dar lugar  ao auditório, inaugurado em 1941 e que permanece intacto até os dias de hoje.
 O terceiro andar  foi acrescentado devido à necessidade de espaço entre os anos de 1935 e 1949, já que a Escola Normal transformara-se em  Instituto de Educação ligado à USP. Em seguida, foi criada a Seção de Educação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, antigos professores da Escola Normal, assim como professores estrangeiros contratados deram origem a este curso no prédio do Caetano de Campos.
Para a composição da fachada, os projetistas recorreram ao vocabulário de origem clássica, manipulando com a liberdade característica do ecletismo arquitetônico do período.De acordo com os diversos níveis da construção, a fachada apresenta tratamento decorativo diferenciado.
No pavimento conhecido como “porão”, de acabamento simples, é possível observar pequenas janelas retangulares, onde funcionavam as oficinas escolares.
No primeiro e segundo andares a fachada possui  janelas em arco pleno, ressaltadas de frisos e sobrevergas acimalhadas, que acompanham a sequência arqueada, completadas por losangos em alto relevo sob os peitoris (no primeiro e terceiro andares e círculos no segundo). O terceiro andar diferencia-se dos demais por apresentar janelas mais largas e vergas retas. Sobre as cismalhas deste pavimento correm platibandas pontudas por pilares modulados.
Nos anos 70,o  prédio contava com 60 amplas salas de aula, 3 salas de música, 4 salas de professores, 3 secretarias, 2 gabinetes dentários, 1 gabinete médico,2 pátios abertos, 2 cobertos, 1 auditório, 1 sala nobre conhecida como sala  Álvaro Guião, conservada até hoje, porém retiraram todas as poltronas de madeira da época e substituíram por poltronas de tecido, 2 bibliotecas, 4 salas de orientação, além de no porão funcionar a cantina, centro de documentação e depósitos.
No projeto de implantação da linha Leste-Oeste do Metrô, estava prevista a demolição do edifício, tendo como justificativa o alto custo financeiro da obra com a preservação. Ante a iminência de destruição do prédio, em 1975, parte da população, alunos e ex-alunos se organizou e a impediu.
Porém em 1977 todos os alunos foram comunicados que a escola perderia o local que, por 83 anos foi a sede de uma das maiores e importantes instituições do Brasil, pois o então Secretário da Educação da época decidiu que ali seria o local ideal para a instalação da Secretaria da Educação.
Então, no ano de 1978, 4772 alunos ( contando os 3 períodos de aula) foram transferidos para outros 2 prédios, um na antiga Escola Alemã, na Praça Roosevelt, e outra parte para uma escola recém construída na Rua Pires da mota, na Aclimação.
Quando se observa o prédio da Secretaria da Educação hoje, percebe se que nada do mobiliário na época da escola sobrou.
Apesar do prédio ser tombado pelo Patrimônio Histórico, algumas obras foram feitas. Entre elas: a construção de floreiras nos páteos, 2 estacionamentos, a remoção da cantina que virou passagem entre estacionamentos, a inclusão de diversas divisórias de eucatex nas antigas salas de aula, o revestimento de pisos de ladrilho hidráulico por pisos de borracha e até pisos cerâmicos de gosto duvidoso.
Contudo, nem tudo está perdido. Com a entrada do novo Secretário da Educação, algumas atitudes foram tomadas, como uma pesquisa feita por especialistas para a descoberta das cores originais do prédio, além de novas reformas de manutenção programadas. Um pouco de esperança para um importante edifício paulistano.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

MARTINELLI!!!!!!

Criado para ser o maior edifício da América Latina, o Martinelli foi erguido em 1929 e reinou por 18 anos, quando perdeu o posto para a Torre do Banespa. Possui fachada de concreto armado e, no interior, guarda escadas em mármore de Carrara, louças sanitárias e espelhos trazidos da Europa. É o primeiro arranha-céu da cidade de São Paulo, e, dependendo do conceito, pode ser considerado o primeiro da América do Sul. 

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Uma linda foto da década de 40 no Bairro do Tatuapé em São Paulo/SP. A bela Jardineira com grades nos vidros laterais para proteção dos passageiros e detalhe para os vidros da frente que abrem provavelmente para ventilar o veículo. 

terça-feira, 2 de setembro de 2014

VIADUTO DO CHÁ!!!!!

Viaduto do Chá!!!!!!





Viaduto do Chá é um famoso viaduto localizado no Vale do Anhangabaú, no centro da cidade de São Paulo. Foi idealizado em1877, mas só veio a ser inaugurado em 6 de novembro de 1892.
Por ser uma região de intenso trânsito de pessoas, o Viaduto do Chá costuma servir de pano de fundo para entrevistas e enquetes de programas de televisão. Também é um local muito usado para locações externas de novelas e filmes que se passam no centro de São Paulo, como a telenovela da Rede Globo Tempos Modernos, que teve grande parte de suas cenas gravadas no Vale do Anhangabaú e no chamado Centro Velho da capital paulista.

História[editar | editar código-fonte]

Antes da construção do viaduto, para se ir da hoje Rua Líbero Badaró para o lado em que está o Teatro Municipal era preciso descer a encosta, atravessar a Ponte do Lorena sobre o Anhangabaú e subir a Ladeira do Paredão, hoje Rua Xavier de Toledo. Na Líbero Badaró havia a chácara e a casa da Baronesa de Tatuí, que se opunha à construção do viaduto. Onde se localiza o Teatro Municipal era a serraria do alemão Gustavo Sydow e logo depois havia a chácara do Barão de Itapetininga, delineada pelas ruas Formosa, 24 de maio e D. José de Barros.1
Foi o primeiro viaduto construído na cidade. Os trabalhos só começaram em 1888, mas foram interrompidos um mês depois, por causa da resistência dos moradores da região, entre eles o Barão de Tatuí, cuja casa seria uma das desapropriadas.2 Até o dia em que a população favorável à obra armou-se de picaretas e atacou uma das paredes do sobrado onde vivia, forçando-o a se mudar. A construção do viaduto só foi retomada em 1889, com estrutura metálica vinda da Alemanha. Na inauguração houve uma grande festa, interrompida pela chuva. A Companhia Ferrocarril, responsável pelo viaduto, cobrava três vinténs de pedágio de quem atravessasse o rio Anhangabaú pelo viaduto. A tarifa não foi cobrada no dia da inauguração.2
Por lá sempre passavam pessoas refinadas, dirigindo-se aos cinemas e lojas da região e, mais tarde, ao Teatro Municipal, inaugurado em 1911. Por muito tempo, o Viaduto do Chá também foi utilizado por suicidas. A cidade cresceu e, em 1938, a construção de metal alemão com assoalho de madeira já não suportava mais o grande número de pessoas que por lá passavam diariamente.2 No mesmo ano, o viaduto foi demolido, dando lugar a um novo, feito de concreto armado e com o dobro de largura.
O nome do viaduto derivou do Morro do Chá, na encosta da hoje Rua Xavier de Toledo e do Teatro Municipal, onde ficava a chácara em que o Barão de Tatuí cultivava chá. Mais adiante, onde é o Largo do Arouche, o Marechal José Arouche de Toledo Rendon, primeiro diretor da Academia de Direito, criada em 1827, também cultivava chá.




segunda-feira, 1 de setembro de 2014

ESTAÇÃO DA LUZ, DIAS ATUAIS