sexta-feira, 31 de julho de 2015

terça-feira, 21 de abril de 2015

Casa restaurada.




CASA RESTAURADA EM CAMPOS ELISEOS
A antiga residência, projetada em 1914 para residência do Cel. Juliano Martins de Almeida, é um exemplo do enriquecimento e decadência de uma família e do bairro. A casa foi construída como um chalé urbano, em estilo eclético, e com o emprego de técnicas construtivas e elementos arquitetônicos e decorativos que, à época, havia menos de vinte anos que se tinha iniciado os seus usos na cidade e no país. Estes elementos e características refletiam o gosto europeizado dos proprietários e a necessidade de alterar o status da cidade colonial para a grande metrópole que estava se desenvolvendo.
Com o passar dos anos o bairro foi entrando em decadência e a casa foi mudando de dono até servir de cortiço durante algum tempo - época em que a antiga construção sofreu inúmeras mutilações, entrando em processo de arruinamento. Quando a Seguradora Porto Seguro comprou a edificação - tombada pelo Patrimônio Histórico – já estava abandonada há alguns anos, tendo perdido boa parte de paredes e pisos internos. Fomos contratados para desenvolvimento de projeto e obra para implantação dos setores de “Qualidade de vida” e “Biblioteca” da Porto Seguro, tendo sido recuperadas todas as fachadas com seus elementos principais, e alguns elementos, como pisos, forros e esquadrias originais, outros elementos que tinham referências de modelos, foram executados novos com técnica e materiais da época. O projeto civil foi desenvolvido em parceria com o Arquiteto Renato Siqueira e a obra em parceria com RC Empreendimentos.


segunda-feira, 2 de março de 2015

LARGO DA SÉ EM 1913.

LARGO DA SÉ EM 1913.



quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

domingo, 25 de janeiro de 2015

Parabens São Paulo!!!!Feliz Aniversário!!!!





O aniversário de 461 anos de São Paulo, que será celebrado no domingo . 
os 461 anos da cidade de São Paulo, completados neste domingo (25), há pelo menos um século a praça da Sé está inserida no histórico de transformações estéticas e sociais da capital paulista. Apesar de ter perdido parte de sua relevância em relação a outros ambientes da cidade, como as avenidas Paulista e Brigadeiro Faria Lima, já foi palco de vários encontros políticos e considerada um sofisticado espaço público, principalmente após sua terceira grande reforma, nos anos 70.
Foi em 1912 que a praça, ponto fundamental do centro da cidade, passou por sua primeira grande reforma, no qual foi demolida a antiga Igreja da Matriz, antecessora da atual catedral neogótica que existe hoje. Esta, por sua vez, levou décadas para ser concluída; o início das obras foi em 1913, mas só foi inaugurada em 1954, ano da segunda grande reforma na praça.
Na ocasião, o amplo asfalto à frente, que servia de estacionamento e ponto de transporte público, teve o piso trocado por mosaico português e recebeu suas primeiras árvores. A reforma mais radical, porém, veio a partir de 1973, quando prédios do entorno foram demolidos (os edifícios Santa Helena e Mendes Caldeira) e a estação de metrô da Sé foi construída. Outros ganhos foram a união com a antiga praça Clóvis Beviláqua, parque de esculturas, espelhos d'água e a valorização do marco zero de São Paulo. A conclusão ocorreu em 1978.
Quem conduziu a reforma dos anos 70 foi o arquiteto José Eduardo Lefevre. Hoje com 71 anos e professor do Departamento de História da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, Lefevre se inspirou nos trabalhos do americano Lawrence Halprin e do japonês Yoshinobu Ashihara, que estudavam novas formas de valorizar espaços abertos.
O desafio do projeto foi buscar equilíbrio entre os diversos elementos em um ambiente irregular como é o da praça. "As fileiras de palmeiras, por exemplo, tinham o objetivo de destacar a fachada da catedral, pois a construção ficou na extremidade do espaço. O parque de esculturas, além de decorar, serve para trazer um senso de localização e referência a quem caminha por lá. Para o marco zero, pus um grande desenho central que lembra a rosa dos ventos dos mapas, pois ele é muito pequeno", diz.
Os espelhos d'água foram parte importante do planos do arquiteto, pois as fontes em constante movimento causam uma sensação de conforto e calmaria ao visitante. Porém, Lefevre lamenta que os jatos d'água não estejam funcionando atualmente. "Pensamos em equipamentos com bons materiais, para durar muito tempo, mas se eles deixam de funcionar, vão degradar", afirma o professor.
Sobre a atual situação da praça, frequentada por muitos sem-teto e dependentes de drogas, Lefevre crê que isso é um reflexo da nossa sociedade atual.
"Não é que eles não mereçam estar lá, mas penso que são consequência de uma falta de cuidado com a praça. Se o lugar estiver sempre limpo e bem cuidado, todo mundo ajuda a manter limpo também. O espaço publico é de todo mundo, então tem que haver esse respeito", afirma.

sábado, 24 de janeiro de 2015

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

1900 - Praça da República esquina com rua Marques de Itu- Palacete Lacerda Soares - Um projeto de Ramos de Azevedo de 1892. Mais uma foto do Palacete Lacerda Soares!!et

1900 - Praça da República esquina com rua Marques de Itu- Palacete Lacerda Soares - Um projeto de Ramos de Azevedo de 1892.
Mais uma foto do Palacete Lacerda Soares!!


sábado, 17 de janeiro de 2015

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

A última casa da Avenida São João - XX
Quem passa hoje pela frenética Avenida São João, pensa que ela é de ponta a ponta uma via contínua de prédios e imóveis comerciais menores, de dois ou três andares. Entretanto, poucos percebem que nesta mesma avenida resiste uma bela sobrevivente do início do século 20, e que hoje pode ser chamada de: a última casa da Avenida São João
Localizada no número 1767 da São João, esta bela residência dos primeiros anos do século 20 foi lar até poucos anos atrás da Família Ferrara. Imigrantes italianos, os Ferrara viveram por gerações neste imóvel até que a casa foi desocupada.
Mais que uma simples residência, este imóvel é o símbolo único de um período áureo da Avenida São João que hoje não existe mais. De um total de 10 casas que existiam neste trecho desta via entre a rua Helvétia e a Alameda Glete apenas esta, a última delas, sobreviveu, as vizinhas viraram pó entre meados dos anos 50 e 60, quando foram abaixo para dar lugar ao Teatro das Nações (também já demolido) e ao prédio vizinho a casa.
Por incrível que pareça esta casa, e a Família Ferrara, são heróicos sobreviventes. Sobreviveram ao “boom” imobiliário dos anos 50 e 60 quando todas as demais casas foram abaixo, sobreviveram ao Elevado Costa e Silva, inaugurado em 1971, e por fim sobreviveram aos anos seguintes que levaram a esta região de Santa Cecília a uma profunda deterioração.
Voltando no tempo, nos anos 50, esta região era completamente diferente. As ruas eram animadas e ocupadas por famílias, jovens e crianças. Tanto este trecho da Avenida São João como a rua das Palmeiras ficavam cheias de pessoas que visitavam as inúmeras lojas da área, como a antiga Loja Clipper (hoje uma agência do banco Bradesco) ou a elegante Confeitaria Elite. Hoje nada disso existe mais.
Contudo, a Família Ferrara que por tantas e tantas décadas deu vida ao local não está mais lá. Os mais antigos moradores deste trecho da Avenida São João mudaram-se. A casa ficou para trás, como tantas outras casas cujas famílias se mudam em busca de outro lugar para viver. Isto é algo absolutamente normal, evidentemente.
A casa, entretanto, não é apenas uma residência, é um símbolo vivo de uma São Paulo encantadora que ficou para trás, também de uma Avenida São João ao mesmo tempo elegante e residencial que foi esfacelada pelo famigerado Minhocão que separou os dois lados da avenida, quase como um muro de Berlim suspenso por colunas.
Neste local hoje funciona uma hospedaria. Apesar de não ser mais uma residência, o imóvel está muito bem conservado na sua fachada e de maneira regular em seu interior.


terça-feira, 13 de janeiro de 2015

LADEIRA DO LARGO DE SÃO FRANCISCO!!!!!!

recho do pitoresco livro "Fantasmas da São Paulo Antiga", de Miguel Milano: "Uma casa térrea, situada no Largo do Ouvidor – esqui‑
na da Ladeira de São Francisco, fronteira à estátua de José
Bonifácio, o Moço – muitas vezes me obrigou a passar pela

calçada oposta, antes de conhecer a realidade dos fatos que
a ela se prendiam.
Contava‑se em voz misteriosa, como a temer uma vin‑
gança do fantasma, que à meia‑noite em ponto as portas e
janelas daquela casa se abriam e fechavam fragorosamente doze vezes, findo o que saía à rua um alto vulto embuça‑
do num manto branco e começava a rolar ladeira abaixo,
emitindo dolorosos ais!
O fato repetia‑se invariavelmente todas as noites, pon‑
do notívagos e guardas em desabalada carreira até suas
casas, onde chegavam derreados e sem fala.
Alguns encafuavam‑se debaixo das cobertas, calça‑
dos e vestidos, tal o pavor de que ficavam possuídos.
Os moradores circunvizinhos escoravam as portas
dos fundos com trancas e pesados móveis, certos de que,
assim procedendo, o fantasma não lhes entraria em casa.
Às nove horas (21 horas), o mais tardar, recolhiam‑se aos
aposentos, forcejando por adormecer.
A notícia da aparição espalhou‑se logo, avultou com
detalhes centuplicados, e em pouco ninguém mais passava
pelo largo, ao aproximar‑se a hora fatal.
Um caso sério o tal fantasma, e bem no coração da cidade!
Decorrido algum tempo, calhou aproximar‑se da casa
assombrada o mulato Piúva, no momento em que o reló‑
gio da Academia soava os quartos de hora para depois
bater as doze badaladas.
Piúva, sujeito valente, bem servido de músculos e não
chumaços de algodão, estava meio alcoolizado e dirigia‑se
para sua casa, à Rua de Santo Amaro. Absolutamente não
ligou ao forte bater de portas e janelas, e começou a descer
a Ladeira de São Francisco, arrastando a bengala de piúva
que lhe dera o apelido.
Súbito, porém, ouviu gemidos atrás de si. Parou, voltou‑
‑se, e, equilibrando‑se o mais possível, apoiado à benga‑
la, abriu quanto pode os pequeninos olhos injetados de
álcool. Sorriu, lembrando‑se do que corria de boca em
boca sobre aquela aparição, e monologou: – Coitado do fantasma!… Que lhe terá acontecido para
gemer assim? Vamos ver.
Admirado de tanta coragem, ao tê‑lo quase ao alcance
das mãos, o fantasma tratou de levantar‑se e fugir. Mas foi
tarde, porque valente bengalada de Piúva alcançou‑lhe a
cabeça, estendendo‑o ao chão.
As bengaladas choveram então, ouvindo‑se numerosos
e verdadeiros ais!, que o mulato repetia como eco, admi‑
rado de que a assombração preferisse apanhar daquela
maneira a desaparecer.
De repente o fantasma ajoelhou‑se e exclamou, de
mãos postas, em sua meia língua:
– Piedade! Senhor… não me mate.
Piúva suspendeu a pancadaria. Retirou‑lhe o lençol que
o envolvia, já manchado de sangue, e deu de cara com o
francês Forster, morador do prédio do Largo do Ouvidor,
que tomara a empreitada de amedrontar os pobres tran‑
seuntes que por ali passavam.
A brincadeira de mau gosto custou ao senhor Forster
muitos dias de cama e respeitável despesa com médico e
botica, e a cidade de São Paulo perdeu, para sempre, um
dos seus fantasmas mais temidos."




domingo, 11 de janeiro de 2015

Bairro do Jaçanã SP. Ontem e Hoje

Bairro do Jaçanã SP. Ontem e Hoje


sível, era um problema de saúde pública que amedrontava a população. Por isso, foi construído um sanatório tão distante do centro da cidade.Não havia nenhuma estrada, sequer pontes no Rio Tietê. Por isso, conta a lenda que os doentes chegavam à região no lombo de burros. “Brincamos que o centro médico é mais antigo que o trem das onze, que Adoniran Barbosa cantou”, diz o administrador, Sylvio Mauro Pereira.O Hospital foi inaugurado com o nome de Leprosário Guapira, mantido pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Em 1932, acabou rebatizado com o nome atual e passou a cuidar de outro mal da época, a tuberculose. Foi lá que vários remédios contra a doença foram testados e se realizou o 1.º Congresso Brasileiro de Tuberculose. Muitas histórias margeiam o local, como um pinheiro que teria sido plantado por Monteiro Lobato. “Só não conseguimos saber ainda se ele passou por aqui como paciente ou como visitante”, diz Pereira. O administrador relata que, nas décadas de 1930 e 1940, era comum os pacientes que tinham alta médica plantarem uma árvore nas dependências do centro médico.Outra curiosidade são os painéis de pintores famosos,como Volpi, que ficam na área da maternidade.“Estamos tentando trazer uma historiadora para fazer um levantamento das obras.”Um dos médicos mais conceituados do Brasil também passou pelo local. Euriclides de Jesus Zerbini chegou ao São Luiz Gonzaga em 1937, como médico voluntário. Saiu de lá em 1953, como chefe do Departamento de Cirurgia Torácica. “Foi aqui que ele desenvolveu as técnicas para, mais tarde, fazer o primeiro transplante de coração da América Latina”, diz Pereira. Morador – O médico Manoel Joaquim Moreira Dias, de 79 anos, começou como residente, em 1952. Nunca mais deixou as dependências do hospital. Trabalhou em outros locais, mas mora no centro médico desde aquela época. “Sou de Campinas e vim fazer a Faculdade Paulista de Medicina. Morava em uma pensão.Quando um professor nos ofereceu um estágio, vim morar primeiro em um dos pavimentos e, em 1958, na casa onde estou até hoje”, conta. Em 1968, o São Luiz Gonzaga se tornou um hospital geral, pois a tuberculose passou a ser uma
doença tratável. Na fim da década de 1970, desativou-se o lugar, por causa dos problemas financeiros que a Santa Casa passava. Em 1988, o pronto-socorro reabriu como hospital municipal. Só em 1994 voltou às mãos da Santa Casa e retomou as atividades gerais. Aos poucos, com o crescimento do bairro, a área do centro médico foi sendo doada e vendida, ficando, mesmo assim, com 60 mil metros quadrados de área construída e muito verde.

















segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

São Paulo avenida São João....

AVENIDA SÃO JOÃO - imponente.........antes do famigerado minhocão....