quinta-feira, 31 de julho de 2014
domingo, 27 de julho de 2014
sábado, 26 de julho de 2014
terça-feira, 22 de julho de 2014
COMUNIDADE DE PESCADORES , iLHA BORORÉ.
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL BORORÉ-COLÔNIA
Agricultura - APA Bororè -Colônia (Felipe Spina)
A Área de Proteção Ambiental Municipal Bororé-Colônia foi criada pela Lei nº 14.162, de 24 de maio de 2006 e tem como objetivo promover a proteção da diversidade biológica, dos recursos hídricos e do patrimônio histórico da região, conciliando estes objetivos com a melhoria da qualidade de vida das populações que ali residem.
LOCALIZAÇÃO
A APA Bororé-Colônia está localizada no sul do município de São Paulo, distando cerca de 25 Km do centro de SP, abrangendo porções das Subprefeituras da Capela do Socorro e de Parelheiros. A APA possui inúmeras nascentes, córregos e ribeirões que drenam para as Bacias Guarapiranga e Billings, ambas pertencentes à Bacia do Alto Tietê, contribuindo de forma essencial com a formação dos mananciais e recursos hídricos que abastecem cerca de 30% da região metropolitana de São Paulo estando também inserida na Área de Proteção e Recuperação de Mananciais da Bacia Hidrográfica do Reservatório Billings - APRM-B.
Mutirão agroecologia - APA Bororé-Colônia (Felipe Spina)
CARACTERIZAÇÃO
O BORORÉ é um dos mais peculiares bairros do município de São Paulo e seu acesso principal se dá por meio de uma balsa que cruza a represa Billings. Este isolamento proporcionou uma feição singular à paisagem do antigo bairro, que apesar de ser uma península é conhecido como Ilha do Bororé, local ideal para visualização de pássaros como a garça branca e passeios de barco.
A COLÔNIA PAULISTA, fundada em 1829 com o nome de Colônia Alemã, é um dos mais antigos focos de colonização estrangeira do Brasil. Abriga diversos patrimônios históricos que retratam sua trajetória, alguns tombados como o Cemitério da Colônia (1840), o mais antigo da cidade e o primeiro cemitério protestante do país, e outros em processo de tombamento, como a Casa de Taipa (1870) e a Igreja de S. Sebastião (1904).
A região apresenta alta relevância ecológica, sendo uma das últimas grandes áreas verdes da cidade de São Paulo, porém encontra-se bastante ameaçada pelo processo de crescimento desordenado da metrópole, o que faz com que a proteção da região seja extremamente importante no sentido de garantir a preservação desses importantes recursos naturais.
Na APA têm sido incentivadas práticas agrícolas menos agressivas ao meio ambiente, através de programas de capacitação e assistência técnica especializada, valorizando a permacultura, os sistemas agroflorestais e a agricultura orgânica e biodinâmica, livres da utilização de agroquímicos. Devido ao alto potencial de turismo e lazer evidenciado pela presença da represa Billings e de diversos sítios-de-recreio, clubes de campo e pesqueiros. O turismo ecológico, o cicloturismo e o turismo rural sustentável também têm sido incentivados, por serem consideradas atividades que podem gerar renda e contribuir para a sustentabilidade da região.
sexta-feira, 18 de julho de 2014
quinta-feira, 17 de julho de 2014
Memorial da América Latina
Memorial da América Latina
O Memorial da América Latina é um centro cultural, político e de lazer, inaugurado em 18 de março de 1989 na cidade de São Paulo, Brasil. O conjunto arquitetônico, projetado por Oscar Niemeyer, é um monumento à integração cultural, política, econômica e social da América Latina, situado em um terreno de 84.482 metros quadrados no bairro da Barra Funda. Seu projeto cultural foi desenvolvido pelo antropólogo Darcy Ribeiro.2 É uma fundação de direito público estadual, com autonomia financeira e administrativa, vinculada à Secretaria de Estado da Cultura.3
O complexo é constituído por vários edifícios dispostos ao longo de duas áreas unidas por uma passarela, que somam ao todo 25.210 metros quadrados de área construída: o Salão de Atos, a Biblioteca Latino-Americana, o Centro de Estudos, a Galeria Marta Traba, o Pavilhão da Criatividade, o Auditório Simón Bolívar (que sofreu um incêndio na tarde de 29 de novembro de 2013), o Anexo dos Congressistas e o edifício do Parlamento Latino-Americano. Na Praça Cívica, encontra-se a escultura em concreto, também de Niemeyer, representando uma mão aberta, em posição vertical, com o mapa da América Latina pintado em vermelho na palma.2
O memorial possui um acervo permanente de obras de arte, exibidas ao longo da esplanada e nos espaços internos, e conta com um centro de documentação de arte popular latino-americana. A biblioteca possui cerca de 30 mil volumes, além de seção de música e imagens. O complexo promove exposições, palestras, debates, sessões de vídeo, espetáculos de teatro, música edança.2 Mantém o Centro Brasileiro de Estudos da América Latina, organização de fomento a pesquisas acadêmicas sobre assuntos latino-americanos. Publica regularmente a revista Nossa América e livros variados.4 Serviu de sede ao Parlamento Latino-Americano entre 1989 e 2007 (atualmente localizado na cidade do Panamá).5 6
A ideia de criar uma instituição na cidade de São Paulo devotada ao aperfeiçoamento das relações políticas, sociais, econômicas e culturais latino-americanas remonta ao governo de André Franco Montoro7 , em meados da década de 1980, em um contexto cultural marcado por avanços democráticos no continente e por uma maior convergência de interesses entre o Brasil e países da América Latina - nomeadamente a Argentina, com quem o país firma a Declaração de Foz do Iguaçu em 1985, acordo base para o surgimento futuro do Mercosul.8 Durante sua gestão no governo paulista, Franco Montoro criou o Instituto Latino-Americano (ILAM), com o propósito de ampliar, sobretudo, o intercâmbio cultural entre os países da região. O ILAM organizaria um acervo bibliográfico de aproximadamente 10.000 itens, além de fotografias, vídeos e outros materiais relacionados à cultura latino-americana, que serviria futuramente como acervo base da biblioteca do memorial.9 10
A construção efetiva do memorial e a idealização de seu programa cultural, no entanto, só seria iniciada durante o governo de Orestes Quércia, que pretendia erguer em São Paulo “o mais importante centro cultural do continente latino-americano”.11 Para esse fim, Quércia incumbiu o arquiteto Oscar Niemeyer de projetar um complexo monumental, a ser construído em um terreno público de aproximadamente 90.000 metros quadrados no bairro da Barra Funda.12 Niemeyer concebeu um complexo composto de seis edifícios espalhados por duas praças unidas por uma passarela: a biblioteca, o Salão de Atos, o restaurante (atual Galeria Marta Traba), o Pavilhão da Criatividade, o auditório e o centro de estudos. Posteriormente, seria adicionado o edifício-sede do Parlamento Latino-Americano. O arquiteto previu o complexo como uma “ilha arquitetônica”, com formas alvas e arrojadas, que servisse também à reabilitação o tecido urbano no entorno.11 A temática lhe agradava, como declararia posteriormente:
Poucos temas me deram tanta alegria ao projetá-los como o Memorial da América Latina. Primeiro pelo sentido político que representava. Reunir os povos deste continente para juntos discutirem seus problemas, trocando experiências, lutando pelos direitos desta América Latina tão explorada e ofendida. Depois, porque se tratava de um conjunto de prédios que, bem projetados, poderiam criar o que em arquitetura chamamos de espetáculo arquitetural. |
— Oscar Niemeyer13
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Por sugestão de Niemeyer, o antropólogo Darcy Ribeiro foi convidado a elaborar o projeto cultural para o memorial, colaborando também na definição dos elementos necessários ao complexo arquitetônico.12 Chefe da Casa Civil durante o governo João Goulart, Darcy Ribeiro teve seus direitos políticos cassados após o golpe militar de 1964, vivendo, desde então, exilado em vários países da América Latina (trabalhou noUruguai, na Venezuela, no México e foi assessor de Salvador Allende no Chile e de Velasco Alvarado no Peru), tendo dessa forma grande afinidade com a temática do projeto.14 15 Ribeiro também havia colaborado anteriormente com Niemeyer na concepção dos Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs), outro motivo que levou o arquiteto a recomendá-lo para a função.16
Darcy Ribeiro contou com o apoio do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP) na concepção do projeto cultural. Ademais, convidou diversos intelectuais ligados à USP para elaborar o perfil da futura instituição, tais como Antonio Candido, Alfredo Bosi eCarlos Guilherme Mota. O projeto se baseava na premissa de propor o agrupamento das diferentes realidades latino-americanas em uma única problemática, apoiando-se nas consistentes similaridades entre os povos da região.17 Ribeiro também idealizou a criação do Centro Brasileiro de Estudos da América Latina (CBEAL), para servir como braço acadêmico do memorial - um órgão de concertação reunindo três universidades públicas paulistas (USP, Unesp e Unicamp), a Fundação de Amparo à Pesquisa do estado e a Secretaria de Desenvolvimento, devotado ao fomento e debate de ideias e pesquisas que pudessem transformar o memorial em um centro catalisador de iniciativas para o desenvolvimento latino-americano.15 17
Do ponto de vista arquitetônico, a construção do memorial representaria para Niemeyer a oportunidade de aplicar no Brasil os avanços tecnológicos utilizados na década anterior no projeto da Universidade de Constantine, em Alger.11 A volumetria dos principais edifícios seria resolvida por meio de grandes superfícies de concreto e vidro, com contrapontos verticais bem marcados. Os edifícios seriam dotados de estruturas ousadas - destacando-se, sobretudo, a biblioteca com os apoios situados fora do prédio, unidos por uma viga de 90 metros de extensão, permitindo um interior totalmente livre, e o auditório com três abóbadas, podendo ser considerado como uma espécie de releitura de seu trabalho na Igreja da Pampulha.18 A unidade do conjunto seria garantida pelo uso generalizado de superfícies curvas, pintadas de branco. As obras do memorial foram iniciadas ainda em 1987 e finalizadas dois anos depois. A construção envolveu mais de mil trabalhadores.19
O complexo foi inaugurado em 18 de março de 1989. Em 8 de julho deste mesmo ano, Orestes Quércia sancionou a Lei n.º 6472, instituindo a Fundação Memorial da América Latina2 , conferindo ao equipamento recém-criado status de órgão administrativa e financeiramente autônomo.20 Na época de sua inauguração, registraram-se diversas críticas à execução do projeto. Construído sem licitação, o memorial custou ao erário dez vezes mais do que o valor inicialmente previsto.21 22 O partido arquitetônico também dividiria a crítica especializada.22 23
Nos primeiros anos de funcionamento, o Memorial da América Latina ganharia visibilidade pelos eventos direcionados a públicos abrangentes, sobretudo espetáculos gratuitos de música que reuniam milhares de pessoas.17 Estão inclusos nessa relação, entre outros, nomes comoMercedes Sosa, Astor Piazzolla, Libertad Lamarque, Caetano Veloso e Tom Jobim. Outros eventos artísticos de relevo no período foram as apresentações do Balé Nacional de Cuba, da Orquestra Filarmônica de Israel (sob a regência de Zubin Mehta) e da Orquestra Jazz Sinfônica. No campo das artes visuais, o Memorial sediou importantes mostras, como as retrospectivas de Johann Moritz Rugendas, Fernando Botero eOswaldo Guayasamín, além de uma exposição dedicada ao escritor e fotógrafo Juan Rulfo.24 O Memorial também buscou fomentar a produção cultural própria, criando a revista Nova América, destinada a difundir manifestações artísticas e culturais do continente e promover o intercâmbio das comunidades acadêmicas, intelectuais e artísticas. Lançada em 1989, a revista atualmente possui periodicidade trimestral e tiragem de 3.000 exemplares, distribuídos para bibliotecas públicas e universidades latino-americanas e espanholas e também comercializada em alguns pontos de São Paulo.25 26
Na condição de sede do Parlamento Latino-Americano e por meio das atividades desenvolvidas em torno do projeto "Presidentes da América Latina", instituído em 2006, o Memorial recepcionou importantes autoridades do mundo político e intelectual, desde embaixadores e cônsules a chefes-de-estado. Estiveram presentes no espaço, entre outros, Mikhail Gorbachev, Bill Clinton, Fidel Castro, Mário Soares, Eduardo Duhalde,César Gaviria, Hugo Chávez, Papa Bento XVI e os mandatários brasileiros Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.24 27 28
Mais recentemente, o memorial tem buscado oferecer atividades voltadas à formação de público e à difusão da produção cultural latino-americana contemporânea.17 22 Dentre essas iniciativas, destacam-se o Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo29 e o Festival Ibero-Americano de Teatro30 . Em abril de 2006, foi criada a Cátedra Memorial da América Latina, visando promover o desenvolvimento de temas relevantes, mediante estudo sistemático das realidades culturais, históricas e políticas dos países latino-americanos, agraciada com a chancela da Unesco em 2007.31 32 Em 2009, o Memorial lançou a Biblioteca Virtual da América Latina, com o objetivo de organizar e divulgar recursos de informação sobre a região e coordenar mecanismos de acesso e disseminação da produção cultural, artística e técnico-científica das instituições representativas na área.33 34 Destaca-se também o projeto Sementeira, destinado a esti
quarta-feira, 16 de julho de 2014
terça-feira, 15 de julho de 2014
MOSTEIRO DE SÃO BENTO,
Mosteiro de São Bento (São Paulo
Mosteiro de São Bento localiza-se no Largo de São Bento, no Centro da cidade de São Paulo, no Brasil. É um dos edifícios históricos mais importantes da cidade.
Forma um conjunto com a Basílica Abacial de Nossa Senhora da Assunção, o Colégio de São Bento e a Faculdade de São Bento. Os monges aí vivem em oração, estando sempre de prontidão para receber todos os hóspedes e visitantes, acolhendo ainda os que vêm à vida de oração, retiro, ou os que procuram orientação espiritual ou confissão. A Basílica Abacial de Nossa Senhora da Assunção (elevada a esta dignidade em 14 de junho de 1922) possui o coro para o ofício divino em rito monástico rezado diariamente pelos monges e a missa em rito romano, ambos com canto gregoriano.
O titular do mosteiro é dom abade Mathias Tolentino Braga, que, em maio de 2007, hospedou o papa Bento XVI em sua primeiravisita ao Brasil.
História[editar | editar código-fonte]
A história dos beneditinos em São Paulo começa em 1598, quando frei Mauro Teixeira, religioso paulista de São Vicente, levantou uma modesta igreja dedicada a São Bento. O terreno escolhido era dos melhores da povoação, localizando-se no alto do morro, entre o rio Anhangabaú e o rio Tamanduateí, onde antes havia estado a casa do cacique Tibiriçá.1 O mosteiro foi levantado a partir de 1600, quando a Câmara Municipal ratificou a carta de sesmaria, especificando que os terrenos "serão para o convento, mosteiro, ou casa do dito santo, fôrros livres e isentos de todo tributo e pensão, de hoje até o fim do mundo".1 2 O conjunto era inicialmente muito modesto, composto pela igrejinha velha e quatro celas.2
Em 1641, o mosteiro foi palco importante do episódio histórico conhecido como Aclamação de Amador Bueno.1 Como o fim da União Ibérica,D. João, Duque de Bragança foi coroado rei de Portugal. Em São Paulo, um grupo de colonos - em grande parte castelhanos - quis que a Capitania não reconhecesse o novo rei, e ofereceram o título de "Rei de São Paulo" a Amador Bueno. Este não quis aceitar a oferta, e refugiou-se no Mosteiro de São Bento para proteger-se da fúria popular. Finalmente, com a ajuda dos monges, os ânimos se acalmaram e o novo rei de Portugal foi reconhecido pelos paulistas.
O pequeno mosteiro passou por uma grande ampliação a partir de 1650 graças ao bandeirante Fernão Dias Pais, famoso como "caçador de esmeraldas".2 1 Em troca do apoio financeiro, os monges lhe concederam o privilégio de ser sepultado na capela-mor da igreja do mosteiro, assim como seus parentes e descendentes.2 Até hoje seus restos repousam na cripta da igreja.1 Datam dessa época as imagens de barro de São Bento e Santa Escolástica, realizadas por frei Agostinho de Jesus (c. 1600-1661), ainda conservadas no altar-mor da igreja.1 3
Na primeira metade do século XIX, uma lei do governo imperial determinou a extinção dos noviciados no Brasil, impedindo a renovação dos velhos monges por religiosos mais jovens. A decadência inevitável causada por essa lei fez com que se cogitasse a transferência do mosteiro ao erário público.3 Essa situação só foi revertida pela ação do abadeD. Miguel Kruse (1864-1929), religioso alemão que renovou o mosteiro. Em 1903, fundou o Colégio de São Bento, de ensino secundário, e em 1908 criou a Faculdade de Filosofia, primeira do tipo no Brasil.1
Também por iniciativa de D. Miguel Kruse foram demolidas a igreja e o mosteiro da época colonial para a construção de um edifício mais grandioso. As obras duraram entre 1910 e 1922, seguindo o projeto de Richard Berndl, arquiteto alemão de Munique.2 3 O estilo geral é o neorromânico, que recria o estilo românico vigente na Idade Média europeia.3 A maior parte da decoração interna foi planejada e executada pelo monge D. Adalbert Gressnicht (1877-1956), holandês da Abadia de Maredsous (Bélgica). Gressnicht realizou pinturas, vitrais e decoração escultória no estilo da Abadia de Beuron, na Alemanha.3 Destacam-se ainda as imagens da nave realizadas entre 1919 e 1922 pelo escultor e pintor belga Adrian Henri Vital van Emelen (1868-1943), do Liceu de Artes e Ofícios. De 1921 data o conjunto escultório localizado numa trave sobre a capela-mor, da autoria de Anton Lang (1875–1938).3 O altar-mor é de mármore da região do Lago Maggiore (Itália).3
Relógio e órgão[editar | editar código-fonte]
O relógio do Mosteiro de São Bento, de fabricação alemã, foi instalado em 1921.2 Era considerado o relógio mais preciso de São Paulo, até o aparecimento dos relógios a cristal de quartzo.[carece de fontes] Conta também com um carrilhão com seis sinos afinados que tocam nas horas cheias e nas frações.2
O órgão da igreja data de 1954 e é também alemão. Foi produzido pela Fábrica Walcker e possui mais de 6.000 tubos.3
Papa Bento XVI[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Visita do Papa Bento XVI ao Brasil
Em 2006, o mosteiro passou por um intenso processo de restauração e melhorias para receber e hospedar o papa Bento XVI, em sua visita ao Brasil em maio de 2007. Com a cobertura internacional gerada pelo interesse que a visita despertou, o Mosteiro ganha projeção, o que pode desenvolver o turismo religioso e cultural na cidade.
Colégio e Faculdade[editar | editar código-fonte]
Em julho de 1900, se iniciou um novo período na história do mosteiro, quando começaram as obras do colégio (então chamado ginásio), ficando pronto em 1903, contando, entre seus professores fundadores, com Afonso d'Escragnolle Taunay. Após isso, em 1908, foi fundada a Faculdade de Filosofia, que viria a ser a primeira do Brasil e embrião da atual Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. É nessa época, também, que se iniciou o projeto de uma nova abadia e um novo mosteiro. Em 1910, teve início a construção, segundo projeto do arquiteto Richard Berndl, da cidade de Munique, na Alemanha. Quatro anos mais tarde, em 1914, estava completo o conjunto tal como é conhecido hoje, abrigando a Basílica de Nossa Senhora da Assunção, o Mosteiro e o Colégio de São Bento.
A Faculdade de São Bento ainda hoje retém sua tradição educacional oferecendo curso de licenciatura em filosofia, além de cursos livres de idiomas.
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